Sejam bem vindos!!!

Sou Danilla, professora do Colégio Paulo VI, na cidade de Vitória da Conquista-Bahia e sou professora da Educação Infantil.

Beijos!!!!



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Para que serve o planejamento


Planejar é estudar, organizar, coordenar, ações a serem tomadas para a realização de uma atividade visando solucionar um problema ou alcançar um objetivo. Na educação o planejamento envolve a integração do professor-aluno com as relações sociais - econômicas, políticas, culturais – bem como os elementos escolares – objetivo, conteúdo, métodos, como a função de explicitar princípios e execução das atividades escolares e possibilitar as ações do professor na realização de um ensino de qualidade, evitando a monotonia e a rotina e o desinteresse do processo ensino-aprendizagem, assim como proporciona aos alunos conhecer a realidade social através dos conteúdos programados e planejados. Dessa forma o planejamento é um guia de orientação que auxilia na concretização daquilo que se almeja. O planejamento se torna necessário ao educador a medida que esse se preocupa em ter qualidade no que faz. Sendo assim suas ações atuam não somente em seus alunos, mais também em si mesmo e acabam por afetar o a sociedade. Se o papel do professor é o de provocar desequilíbrio, mudança, também nessa ação, o planejamento se torna um passo principal, possibilitando caminhos ao conhecimento, as mudanças e a transformação, que são os objetivos da educação. Portanto o planejamento tem para a práxis do professor a finalidade de dar direcionamento as ações as ações pré-determinadas; a finalidade de auxiliar quanto a dificuldades e eventualidades de forma a agir tanto no próprio professor, quanto no aluno provocando o aprendizado e viabilizando o processo de ensino. O planejamento então deve estar de acordo com o nível dos educandos, relacionando os conteúdos, os conhecimentos próprios e a realidade de forma a criar novos conhecimentos que auxiliem na vida cotidiana do educando.
O plano de aula é uma ferramenta muito importante para o professor. Por meio dele, o educador pode fazer a previsão dos conteúdos que serão dados, as atividades que serão desenvolvidas, os objetivos que pretende alcançar, e as formas de avaliação.
 Para falar sobre este tema, o Jornal do Professor entrevistou a doutora em Educação, Marlene Grillo, professora titular do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e assessora pedagógica da Pró-Reitoria de Graduação da mesma instituição.
 - O que é e para que serve o plano de aula?
- Falar sobre plano de aula, mesmo que se pretenda ser breve, encaminha a um referencial teórico que reúne dimensões filosóficas, psicológicas e sociais com repercussões diretas no que, para que e como ensinar.
A experiência cotidiana mostra que a concepção de planejamento tem passado por várias modificações: entendido como instrumento obrigatório, definitivo e inflexível, passando pela dispensabilidade, até chegar quase a sua rejeição. Trata-se, nesse caso, menos de uma questão técnica e mais de uma questão filosófico-pedagógica.
Um plano de aula tem sempre sua origem num projeto pedagógico institucional que dinamiza as direções do ensino, detalhadas num plano de curso e de unidade. É uma previsão de atividades vinculadas a um plano de ensino mais amplo desenvolvidas em etapas seqüenciais, em consonância com objetivos e conteúdos previstos. Serve para organizar a intenção do professor e o modo de operacionalizá-la. Expressa, ainda, as opções desse professor diante de seu contexto de trabalho, que implica pensar simultaneamente o conteúdo e os sujeitos com os quais interage.
Todo plano de aula, além de ser um guia, traz implícitas questões pessoais do professor comprometido com sua tarefa e com seus alunos: por que faço o que faço ao ensinar? o que é uma aula: espaço de parceria ou de resistência? como mobilizar o aluno para aprender? como verificar se o aluno aprendeu?
 - Qual sua importância?
- O plano possibilita ao professor, na medida do possível e do desejável, manter a articulação da disciplina como um todo pela relação com o plano de ensino e ainda realizar uma auto-avaliação da aula ou uma avaliação cooperativa para orientar decisões futuras. Aspectos a serem mantidos ou a reformular poderão ser identificados com mais segurança. Cabe destacar que o plano de aula não implica obrigatoriamente seu cumprimento rígido. O cenário da aula exige permanente atitude reflexiva do professor para recriar e redirecionar ações sempre que novos interesses e necessidades imprevistas surgirem, o que não significa despreparo docente, mas competência para “agir na urgência e decidir na incerteza”, como ensina Perrenoud. Entretanto, um afastamento contínuo do plano necessita ser revisado.
O plano, como resultado do processo de planejamento, permite ao professor distanciar-se de sua prática, sistematizá-la e tornar mais conscientes as opções para a organização da aula. O plano documenta a experiência em suas intenções iniciais e permite o retorno a ela após o vivido para sua avaliação.
  - O que deve ser levado em consideração na elaboração de um plano?
- Um plano, para ser efetivo, deve apresentar, de forma precisa e orgânica, o objetivo da aula, o conteúdo a ser desenvolvido, as atividades e a avaliação. É preciso entender que avaliar não é sinônimo de prova nem de grau. É diagnosticar se a aprendizagem ocorreu ou não e explicitar ações para continuidade ou reorientação do processo de ensino.
 - Modelo para construção de um plano de aula
- Mais do que saber elaborar um plano, é necessário acreditar que ele é o instrumento pessoal e intransferível de trabalho do professor, e expressa as concepções teóricas que sustentam suas atividades docentes. Importante não é estabelecer um roteiro / modelo padrão de plano, mas o registro dos aspectos que orientam o professor para estruturar a prática. O estabelecimento de modelos pode burocratizar o planejamento e restringir as possibilidades de auto-organização do professor na elaboração do plano.
Quando se é criança, a curiosidade é a mola mestra para que o indivíduo sinta vontade de aprender a ler. Quando este mesmo indivíduo cresce sem ter a chance de ser alfabetizado, precisar que alguém leia algo para ela pode, muitas vezes, se tornar constrangedor e acabar por lhe fechar inúmeras portas. Isso demonstra como é preciso tratar com bastante carinho a alfabetização de adultos.
No processo, é papel do alfabetizador utilizar a metodologia da Língua Portuguesa, orientando o aluno quanto ao uso da escrita e da leitura de modo interpretativo. Dessa forma, o alfabetizando poderá, não só ler e escrever, mas compreender o que foi lido e saber fazer uso da palavra. Isso se chama “letramento”.

Ler, compreender o conteúdo, interpretar e saber discutir o assunto são características de um aluno letrado. O educador e o aluno encontram-se num processo interdisciplinar, em que o alfabetizando entende que aquilo que aprende nas aulas de Língua Portuguesa pode e deve ser usado em outras disciplinas. Exatamente por causa da falta de integração das disciplinas, é comum ouvir os alunos afirmarem que gostam mais de uma ou outra matéria. Em geral, as matérias preferidas são aquelas em que se tira as melhores notas.
O papel do professor é tentar identificar se este “não gostar” está ou não relacionado à falta de compreensão do conteúdo. Mas é preciso que não se esqueça de respeitar as individualidades de cada um. O incentivo é uma das armas mais eficazes neste sentido, pois é o combustível da vontade de aprender.
Como fazer um roteiro de aula:
Objetivos:

Conteúdos:

Procedimentos metodológicos:

Recursos didáticos:

Avaliação:

Referências:

PROJETO VIDA SAUDÁVEL




APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA:

A saúde é um dos direitos fundamentais do ser humano. Muito mais do que a ausência de doenças, ela pode ser definida como qualidade de vida. Nossa saúde depende de muitas coisas, como, por exemplo, das condições sociais, históricas, econômicas e ambientais em que vivemos, e de escolhas que fazemos no nosso dia-a-dia.
No Brasil, segundo a Constituição Federal, a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. A Constituição também diz que as ações e serviços públicos de saúde são responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) .
Uma alteração na saúde, seja por condições físicas ou mentais, é chamada de Doença e, dentre as doenças que assolam a humanidade está a Doença Ocupacional que é a designação de várias doenças que causam alterações na saúde do trabalhador, provocadas por fatores relacionados com o ambiente de trabalho, sendo que as mais comuns são as doenças do sistema respiratório e da pele. Uma doença ocupacional normalmente é adquirida quando um trabalhador é exposto acima do limite permitido por lei a agentes químicos, físicos, biológicos ou radioativos, sem proteção compatível com o risco envolvido. Em nosso país, a doença ocupacional é equiparada ao acidente de trabalho, gerando os mesmos direitos e benefícios
            Estar saudável é também estabelecer bons hábitos e compreender que o corpo merece um carinho especial e que esse tratamento traz benefícios. Para isso, é preciso alimentar-se bem, pois essa prática evita doenças como obesidade, hipertensão arterial, diabetes, colesterol e triglicerídeos altos, entre outras.

OBJETIVO GERAL:
- Reconhecer a importância de bons hábitos alimentares e trabalhistas para uma vida saudável.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


· Identificar os cuidados necessários para a prevenção das doenças ocupacionais;
· Valorizar a relação da alimentação com a saúde;
· Reconhecer como uma alimentação saudável pode contribuir para um peso saudável e melhor qualidade de vida, partido do respeito às diferenças entre as pessoas;
·      Apontar os principais cuidados individuais para a promoção da saúde e incentivar o cuidado nas relações entre as pessoas e com o ambiente em que convivem visando mais saúde e melhor qualidade de vida.
· Reconhecer a importância e a necessidade de se ter uma boa higiene corporal, bucal e mental;
·      Desenvolver o hábito de cuidar de si mesmo;
·      Valorizar seu corpo, sua saúde, sua vida, seu meio social e ambiental;
·      Escrever frases e palavras relacionadas com o tema trabalhado;
·      Produzir textos coletivamente
·      Subsidiar educadores em atividades pedagógicas sobre alimentação, saúde e nutrição no cotidiano escolar;
·      Promover a saúde da comunidade escolar do Programa TOPA, divulgando hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis;

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1- Apresentação e discussão de textos informativos
a) O que você precisa saber sobre o controle do COLESTEROL
Colesterol é um tipo de gordura que está presente no nosso organismo e nos alimentos de origem animal: carnes, aves, peixes, ovos, leite, queijos, manteiga. É consumido sem percebermos, uma vez que pode estar presentes em alimentos preparados e industrializados, tais como cremes, bolos, tortas, sorvetes, pães, empadões, hambúrgueres etc.
A alimentação saudável e atividade física regular favorecem o aumento do HDL, também chamado de bom colesterol. Quando a alimentação é muito rica em gordura de origem animal, o LDL – chamado de mau colesterol – fica acumulado em nosso sangue, podendo depositar-se no interior dos vasos sanguíneos, prejudicando a circulação e aumentando o risco de aterosclerose e de infarto. Use a gordura a favor da saúde.
O nosso organismo, no dia a dia, também precisa de gordura, mas de boa qualidade e em quantidades moderadas.
· Prefira carne de boi magra, peixes e aves (frango, peru e chester) sem pele.
· Use leite e iogurte desnatados, queijos magros (ricota, cottage e minas).
· Use com moderação óleo vegetal (soja, milho, canola, girassol) e azeite de oliva.
· Prefira preparações ensopadas, cozidas, refogadas, assadas ou grelhadas em vez de fritas.
· Aumente o consumo de alimentos ricos em fibras, pois elas melhoram a função intestinal e ajudam a diminuir o colesterol do sangue. As fibras estão presentes nas verduras folhosas; em legumes como o quiabo, berinjela, abóbora, vagem, cenoura crua; nas frutas como laranja, tangerina, abacaxi, uva, maçã com casca, ameixa; nas leguminosas como feijões, lentilha, ervilha, grão-de-bico; nos alimentos integrais como pães, biscoitos, arroz, macarrão e nas farinhas como aveia e farelo de trigo.

b) O que você precisa saber sobre o controle do TRIGLICERÍDEOS

Triglicerídeo é um tipo de gordura presente no sangue. Pode estar aumentado quando ingerimos calorias em excesso, seja sob a forma de gordura ou açúcar, como arroz, macarrão, biscoitos, pão e batata. É comum ocorrer em pessoas com o colesterol aumentado, em pessoas que fazem ou fizeram uso abusivo de bebidas alcoólicas, em diabéticos, em obesos, em fumantes e em pessoas que não fazem atividade física regularmente.
Além das dicas sobre o consumo de gorduras, devemos evitar o açúcar, doces, mel, melado, caldo-de-cana e refrigerantes. Não comer juntos na mesma refeição: pão, arroz, macarrão, farinha, fubá, batata, inhame ou aipim. Evitar o uso de bebidas alcoólicas e fumo.
Outras dicas para uma vida mais saudável:
· Controle seu peso. Procure o nutricionista.
· Não fume. O cigarro aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
· Beba, no mínimo, 2 litros de líquidos por dia: água, sucos ou refrescos, porém fora das refeições.
· Acumule 30 minutos de atividade física todos os dias ou na maioria dos dias da semana; a caminhada é uma boa opção.
· Não tome remédios nem interrompa sua medicação sem orientação médica.
· Bom humor faz bem à saúde. SORRIA!!!
            Reproduzir tabela em papel Kraft para exploração da mesma sobre os alimentos recomendados e não recomendados na prevenção do colesterol e triglicerídios.
 
TIPOS DE ALIMENTOS
RECOMENDADOS
NÃO RECOMENDADOS
CEREAIS E PREPARAÇÕES À BASE DE CEREAIS
Arroz, macarrão, cuscuz, angu, farinhas, torradas, pão, biscoito d´água (escolher um para cada refeição).
Macarrão instantâneo, pães doces, pão de queijo, biscoitos amanteigados, recheados e salgadinhos, pastel, lasanha, empadão e pizza.
VEGETAL C
Batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa, inhame, aipim, cará (Escolher um em substituição ao arroz ou ao macarrão).
Batata frita, aipim frito.
FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS
Todos em especial os ricos em fibras (comer a casca e bagaço dos que são comestíveis).
Sopas industrializadas (pacote).
LEGUMINOSAS
Feijão preto, mulatinho e branco; lentilha, ervilha seca, grão-de-bico.
Feijão com carnes salgadas, feijoada, feijão enlatado.
CARNES EM GERAL E DERIVADOS
Carne de boi magra: coxão mole, coxão duro, patinho, lagarto, alcatra, filé, pá, músculo.
Fígado, dobradinha, miolo, rabada, mocotó, bacon, presunto, carne-seca, salsicha, lingüiça, carnes salgadas e defumadas, mortadela, salame, salaminho, paio.
AVES
Frango, peru, chester (sem pele).
Miúdos, patê, salsicha, lingüiça, pé, pescoço, gema de ovo.
PEIXES
Peixes frescos (sem pele): atum, dourado, traíra, garoupa, pintado, linguado, pargo, corvina; ostras.
Frutos do mar, camarão, polvo, mariscos, lula, ovas de peixe, sardinha enlatada e atum enlatado.
LEITE E DERIVADOS
Queijo branco, ricota, cottage, leite e iogurte desnatado.
Queijo: prato, muzzarela, parmesão, provolone, curados, requeijão, catupiry; sorvetes e creme de leite.
MOLHOS E CONDIMENTOS
Ervas e temperos naturais: alho, cebola, louro, orégano, hortelã, coentro, alecrim, vinagre e limão.
Caldos industrializados (de carne, de frango, de legumes); leite de coco.
DOCES
De frutas, com leite desnatado, de clara de ovo (preparados com adoçante, sem uso de açúcar).
Chocolates, pudins e doces à base de gema de ovo, de leite integral, de leite condensado, de chocolate, de creme de leite e de chantilly.
GORDURAS
Óleo: de soja, de milho, de girassol, de canola; azeite.
Maionese, banha, manteiga e margarina com sal, azeite-de-dendê, gordura de coco e hidrogenada.
TIPOS DE PREPARAÇÕES
Assados, grelhados, no vapor, ensopados, cozidos ou refogados.
Frituras, preparações com molhos gordurosos.
 c) O que você precisa saber sobre a DIABETES MELLITUS

Diabetes Mellitus é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento do açúcar (glicose) no sangue. Ocorre pela deficiência da ação da insulina, que é uma substância produzida no pâncreas. Na maioria das vezes é de origem hereditária, ou seja, quando existe um caso na família, principalmente em pai, mãe ou irmão, o risco de a pessoa ter diabetes é maior. A obesidade e a falta de exercícios físicos também aumentam a chance de a doença acontecer.
Muitas pessoas não sabem que são diabéticas, já que os sintomas da doença nem sempre estão presentes. Esses sintomas são: muita sede, vontade de urinar várias vezes, fome exagerada, perda rápida de peso, cansaço, fraqueza, tremores, tonturas e visão turva. Quando não tratada, pode levar a problemas renais, de visão e de circulação do sangue.

Toda pessoa com idade acima de 40 anos deve realizar exame de sangue (glicemia) para avaliar se tem diabetes, principalmente se for hipertensa, obesa, ou tiver problemas de gordura no sangue e, também, se tiver história de gestação complicada por aborto ou bebê que tenha nascido pesando mais de 4 quilos.

Controlando o diabetes
Embora o diabetes seja uma doença crônica, que necessita de cuidados permanentes, pode ser controlado com dieta, medicamento e atividade física moderada. Em muitos casos, dieta e atividade física já são suficientes. É fundamental o cuidado com a alimentação, pois ela é muito importante para o controle da doença.

Controlando o diabetes com a alimentação
   Retire da alimentação o açúcar branco, o mascavo, o mel, o melado e a rapadura, passando a usar o adoçante artificial que você achar melhor.
   Respeite os horários e as refeições recomendados. É importante comer em quantidade e qualidade adequadas.
   Não fique períodos longos sem fazer uma refeição e não “belisque” nos intervalos.
   O café da manhã é a refeição mais importante para o diabético, uma vez que quebra o jejum noturno e previne o nível de açúcar muito baixo no sangue (hipoglicemia), que também é prejudicial. Os principais sintomas da hipoglicemia são fraqueza, tonteira, tremores nas pernas, suor frio e visão turva.
  Evite substituir o almoço e o jantar por lanches rápidos (sanduíches, hambúrgueres, cachorros-quentes, salgadinhos e pizzas).
  Utilize sempre saladas cruas e vegetais folhosos, porque esses alimentos são ricos em fibras, importantes para aumentar a sensação de saciedade e para diminuir a taxa de açúcar no sangue após as refeições.

Mais dicas para melhorar a sua alimentação
   Cuidado com o excesso de alguns alimentos que possuem açúcar, mas não têm um sabor doce, como o arroz, a batata, as farinhas, o macarrão, o pão, os biscoitos, as massas, entre outros, que contêm outro tipo de açúcar chamado amido. Escolha apenas um desses por refeição.
   Cuidado com os alimentos integrais como o arroz, o trigo, o pão... Eles também são ricos em amido e não devem ser consumidos livremente, apenas na quantidade recomendada.
   Lembre-se de que as frutas possuem um tipo especial de açúcar, devendo ser consumidas na quantidade recomendada para o dia. Cuidado com os sucos: 01 copo possui de 03 a 04 porções de fruta.
   Cuidado com os alimentos DIET e LIGHT, já que podem ser calóricos e conter açúcar, mesmo que em quantidades menores. Procure observar no rótulo a composição do alimento. Use somente com orientação nutricional.
  Não coma doces tais como bolos, balas, chocolates, tortas, pudins, geléias, sorvetes, doces em calda ou em pasta.
   Evite todo o tipo de refrigerantes, inclusive água tônica, bebidas energéticas, guaraná natural e caldo de cana.
   Não use bebida alcoólica.

Outras dicas para uma vida mais saudável
              Controle o seu peso. Procure o nutricionista.
   Controle sua pressão arterial.
  Acumule 30 minutos de atividade física todos os dias ou na maioria dos dias da semana; a caminhada é uma boa opção.
   Cuidado com seus pés: evite andar descalço, com sapatos apertados, sandálias “de dedo” ou abertas, pois podem causar ferimentos. Mantenha os pés sempre bem secos, após o banho.
   Não fume, porque o fumo agrava as complicações do diabetes.
  Aproveite a vida, tenha momentos de lazer e descontração. Dance, converse, passeie!
  SORRIA, pois o bom humor faz bem à saúde!

ATENÇÃO! O planejamento da dieta é feito a partir do peso, altura, idade, atividade física, hábitos alimentares, doenças associadas e necessidades. A dieta de um amigo ou parente não serve para você! 

d) O que você precisa saber sobre o controle da HIPERTENSÃO ARTERIAL
Hipertensão é a chamada pressão alta. É quando ocorre um aumento da força com que o sangue circula nos vasos sangüíneos do corpo. A hipertensão freqüentemente está associada à obesidade, pois o excesso de peso significa mais esforço para os órgãos.
A hipertensão pode ser uma inimiga silenciosa. Muitas pessoas com pressão alta não percebem as alterações no seu corpo, como dor de cabeça, tontura, falta de ar, sangramento pelo nariz. Quando não controlada, pode causar problemas no coração, nos rins, na visão e no cérebro.

Controlando o sal na sua alimentação
Para o melhor controle de sua pressão é recomendado que você tenha uma alimentação saudável, e para isso é necessário a diminuição de sal, não apenas do sal de cozinha (cloreto de sódio –NaCl), mas também dos alimentos preparados e industrializados, que possuem o sal em sua composição (sal oculto). Nestes produtos o sal é utilizado para conservar ou acentuar o sabor.

Dicas para melhorar sua alimentação
 O consumo reduzido de sal é recomendado para toda a família, inclusive para as crianças. Retire o saleiro da mesa.
 Dê preferência aos alimentos frescos, como frutas, legumes e verduras.
 Utilize temperos naturais, como tomate, cebola, alho, cheiro verde, orégano e louro.
 Evite as frituras, os alimentos industrializados, os salgadinhos, as lanchonetes.
 Ao usar adoçante, evite os ciclamatos e sacarinas, porque contêm sódio.
 Verifique o rótulo dos alimentos e observe a presença e quantidade de sódio.

Outras dicas para uma vida saudável
 Controle seu peso, pois a obesidade faz a pressão subir. Procure o nutricionista.
 Não fume. O cigarro aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
 Reduza a ingestão de bebidas alcoólicas, pois o excesso faz a pressão arterial subir.
 Beba no mínimo dois litros de líquidos por dia, água sem gás, sucos ou refrescos, porém fora das refeições.
 Faça atividade física regularmente, a caminhada pode ajudar, consulte o seu médico.
 Não tome remédios e não interrompa sua medicação sem orientação médica.
 Evite o uso de produtos com bicarbonato de sódio (antiácidos).
 Coma alimentos ricos em potássio, caso esteja usando medicamento diurético.
 O stress pode agravar a hipertensão, desta forma, procure no dia a dia uma atividade de relaxamento que lhe dê prazer. Bom humor faz bem a saúde. SORRIA!!!
 
Alimentação saudável no controle da Hipertensão
Procure fazer de quatro a seis refeições ao dia, incluindo os diferentes grupos de alimentos, em horários regulares (café da manhã, colação, almoço, lanche, jantar e ceia).

Reproduzir tabela em papel Kraft para exploração da mesma sobre os alimentos recomendados e não recomendados na prevenção da Hipertensão Arterial.

Tipos de Alimentos
Recomendados
Não recomendados
Cereais e preparações à base de cereais
Arroz, macarrão, cuscuz, angu, farinhas, torrada, biscoito d’água.
“macarrão instantâneo”, pães salgados, pão de queijo, biscoitos salgadinhos e recheados.
Vegetal C
Batata inglesa, batata doce, inhame, aipim, cará.
Batata frita, aipim frito.
Frutas, legumes e verduras
Todos, em especial aqueles ricos em potássio: banana, laranja, abacaxi, melão, vegetais verde-escuros, cenoura, tomate, abóbora.
Frutas em calda, vegetais em conserva (milho, palmito, ervilha), sopas industrializadas (pacote).
Leguminosas
Feijão preto, mulatinho, branco, lentilha, ervilha seca, grão de bico.
Feijão com carnes salgadas, feijoada, feijão enlatado.
Carnes em geral e derivados
Carne de boi magra: coxão mole, coxão duro, patinho, lagarto, alcatra, filé, pá, músculo.
Bacon, presunto, carne seca, salsichas, lingüiça, paio, salame, carnes salgadas e defumadas, mortadela.
Aves
Frango, peru, chester (sem pele)
Patê, salsicha, lingüiça.
Peixes
Peixes frescos: sardinha, pescada, merluza, linguado, pargo, corvina, anchova.
Frutos do mar, bacalhau, aliche, sardinha enlatada, atum enalatado, mulato velho.
Leite e derivados
Queijo (sem sal) branco, ricota, cottage, leite e iogurte desnatados.
Queijo prato, muzzarela, parmesão, catupiry, provolone, requeijão, sorvetes.
Molhos e temperos
Ervas e temperos naturais: alho, cebola, louro, orégano, hortelã, coentro, alecrim, cheiro verde, vinagre, limão.
Azeite de dendê, temperos prontos, shyo, mostarda, molho de tomate pronto, ketchup, molho inglês, pimenta, caldos de carne e de frango.
Bebidas
Água, refrescos, sucos de frutas, chás naturais e água de coco (rica em potássio).
Refrigerantes, café, chá preto, mate, guaraná natural, sucos artificiais e de pacote e bebidas alcoólicas.
Gorduras
Óleo de soja, de milho, de girassol ou de canola, azeite.
Maionese, banha, manteiga e margarina com sal, gordura hidrogenada, gordura de coco.
Tipos de preparações
Assados, grelhados, no vapor, ensopados, cozidos, refogados.
Frituras, preparações com molhos gordurosos.


e) Confecção de cartazes com alimentos.

f) Leitura e discussão dos textos:
Ø Capítulo 4 “Vida e Trabalho”
      . Imagem de ontem, retrato de hoje (livro EJA, páginas 152 e 153);
      . Segurança e saúde no trabalho (livro EJA, páginas 153 e 154);
        * Uso do c e do ç (páginas 154 a 156);
        * Adição e subtração de números (páginas 156 e 157).
Ø Capítulo 9 “A Saúde do Trabalhador” (palavras antônimas, carta enigmática, símbolos da comunicação e formas geométricas)
      . Acidentes de trabalho (livro EJA, páginas178 e 179);
      . A solução é prevenir (páginas 179 e 180);
        * Sinônimo e antônimo (páginas 189 a 184);
        * Carta enigmática (página 183);
        * Símbolos e sinais da comunicação (página 184);
        * Formas geométricas (página 185).

g) Construção do Mural coletivo:
     - Rótulos de materiais de limpeza.
     - Recortes de gravuras referentes a higiene.



h) Outras sugestões:
Fazer a “Caixa da Criatividade”. Junte material variado como tampas, caixinhas, colas, barbantes, grãos, palha, papéis coloridos, lápis preto e de cor, retalhos de tecido, giz colorido, palitos (de fósforos, de sorvete, de churrasco), botões, tesouras, papel branco, papelão, revistas com gravuras, etc., coloque tudo dentro de uma grande caixa e escreva bem destacado “Caixa da Criatividade”. O material ficará disponível para qualquer atividade de montagem, contribuindo e enriquecendo a capacidade de criação dos alunos.

Criar uma história usando alguns legumes como batata, cenoura, chuchu, abobrinha, berinjela, maxixe e outros, juntamente com o material da “Caixa da Criatividade”. Os alunos também podem inventar máscaras, bonecos, animais, etc., com o mesmo material.

Escutar, memorizar, interpretar e cantar músicas que abordem sobre o tema saúde e alimentação como: Tropicana (Morena Tropicana) – Alceu Valença, Yes, nós temos bananas – Braguinha, Planeta Água – Guilherme Arantes, Comida - Titãs e Cio da Terra - Milton Nascimento.

Armar em mural, junto com os alunos, a pirâmide dos alimentos, utilizando recortes de revistas ou mesmo embalagens de alimentos.

Montar uma pirâmide com caixas vazias para os alunos colocarem os alimentos nos lugares devidos.

Estimular os alunos, a experimentarem novos alimentos, explorando com dinâmica criada especificamente para isso, a sensibilidade quanto ao cheiro, a cor, a consistência e a forma de apresentação.

Ensinar ou relembrar brincadeiras populares como:
.

  • Batatinha frita um, dois, três;
  •  Pêra, uva, maçã e salada mista;
  • Meu limão , meu limoeiro
  • Meu pé de jacarandá
  • Uma vez esquindô lê, lê
  • Outra vez esquindô lá, lá.
  • Com abóbora, com melão
  • Com melão, com melancia
  • Faz doce sinhá, faz doce sinhá
  • Faz doce sinhá Maria.
  • Faz doce sinhá, faz doce sinhá
  • Faz doce de maracujá.
  • Macaco mandou;
  • Um e dois, feijão com arroz
  • Três e quatro, feijão no prato
  • Cinco e seis, bolo inglês
  • Sete e oito café com biscoito
  • Nove e dez comer pastéis.
  • O doce perguntou ao doce
  • Qual o doce mais doce
  • O doce respondeu ao doce
  • É o doce da batata-doce.


Encorajar discussões utilizando troca de receitas.

Fazer uma colagem de gravuras dos alimentos que os alunos não gostam. Discutir o seu sabor e seu valor nutritivo, estimulando-os a provar os alimentos em diversas preparações, para saber se realmente gostam ou não.

Analisar rótulos de produtos: verificar a data de validade, os ingredientes, os usos possíveis etc. Cada aluno pode apresentar o rótulo de uma embalagem, colar em uma cartolina e cortar em um determinado número de partes para formar um quebra-cabeça. Os alunos podem trocar os quebra-cabeças uns com os outros.

Dividir a turma em grupos de mais ou menos três ou quatro alunos. Criar categorias de alimentos como: legumes, frutas, verduras, doces, salgados etc., cada um em uma coluna diferente. Sortear uma letra do alfabeto. Cada grupo tema letra sorteada. Cada categoria preenchida vale 10 pontos. Caso coincida dos grupos repetirem o nome do mesmo alimento, a categoria passa a valer só 5 pontos: por exemplo, se os grupos 1 e 2 colocaram melão para fruta com M, e o grupo 3 colocou morango, os grupos 1 e 2 recebem apenas 5 pontos pela categoria preenchida, enquanto o grupo 3 recebe 10 pontos. As categorias que forem deixadas em branco valem 0 pontos. No final, somam-se os pontos, o grupo vencedor será o que tiver maior número de pontos.

Sugerir que os alunos façam um livro sobre os alimentos, apresentando-o em prosa ou verso e ilustrando-o. O livro pode contemplar, por exemplo, valor nutritivo, safra, características e receitas simples, usando cada capítulo para um alimento diferente. Este livro poderá ser lançado na própria escola, para os colegas e a comunidade.

Pesquisar os alimentos da safra, como é possível se alimentar de forma saudável, com menor custo, em cada época do ano.



Atividades de enriquecimento do conteúdo

·      Explorar as letras das músicas do vídeo e os ritmos. Cada região também tem uma cultura musical. Sugerir que a turma, organizada em grupos, também faça suas próprias composições.
·      Preparar tintas com corantes naturais. Quais são os alimentos que servem como corantes?
·      Discutir a relação entre as mudanças dos hábitos alimentares ao longo do tempo e o surgimento de invenções como a geladeira, o microondas, o fogão a gás, entre outros recursos atuais. Utilizar gravuras ou desenhos que posteriormente poderão ser organizados em mural. Ex: fogão de lenha, braseiro no chão, forno de barro, etc.
·      Colagem com diversos tipos de grãos secos: milho, feijão (os vários tipos), amendoim, ervilha, lentilha, arroz (os vários tipos), canjica, trigo, etc. Aproveitar para explorar o alimento desde a produção até sua utilização. 
·      Competição de paladares:
·      Dividir a turma em grupos. O coordenador seleciona, em pratos escondidos, várias frutas, legumes, cereais ou verduras picados. Cada grupo terá um representante por vez que, de olhos vendados, terá que dizer o nome do alimento que receberá na boca. Ele terá que descobrir qual é o alimento apenas pelo paladar, sem poder olhar. Ganha o grupo que conseguir adivinhar o maior número de alimentos.
·      Trazer revistas com receitas. Perceber a forma que se escreve uma receita. Propor que cada um invente uma receita, com os
·      ingredientes, o modo de fazer, de servir e a ilustração do prato pronto.
·      Fazer um mural com notícias sobre alimentação, procurando incluir várias opiniões. Por exemplo: notícias sobre alimentos transgênicos, como são produzidos, que danos podem causar à saúde etc.
·      Explorar os processos pelos quais os alimentos passam antes de chegarem à nossa mesa. Como exemplo, usar o prato do dia e discutir a origem de cada ingrediente e os processos industriais a que foram submetidos.
·      Pesquisar na comunidade ou na própria turma, pessoas que vieram de outras regiões brasileiras ou que tenham parentes em tal situação. Incentivar o relato de experiências e o conhecimento de outros hábitos alimentares, gêneros e pratos típicos.
·      Ilustrar com desenhos dos alunos, cartazes ou gravuras. Ex: o milho, batata-doce, mandioca e outros.
·      Fazer uma feira com barracas representando as regiões ou a influência dos povos que contribuíram para a formação dos nossos hábitos alimentares.
·      Criar histórias ou relatórios, individuais ou em grupos, orientados por perguntas sobre o alimento:
Onde é cultivado?
Que cuidados são exigidos no cultivo?
Quando está pronto para a colheita?
Qual o seu valor nutritivo?
Quais os produtos derivados?