Jean Piaget, em seus estudos a sobre crianças,
descobriu que elas não raciocinam como os adultos. Essa descoberta levou Piaget
a recomendar aos adultos que adotassem uma abordagem educacional diferente ao
lidar com crianças. Ele modificou a teoria pedagógica tradicional que, até
então, afirmava que a mente de uma criança é vazia, esperando ser preenchida
por conhecimento. Na visão de Piaget, as crianças são as próprias construtoras
ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas teorias sobre o
mundo. Ele forneceu uma percepção sobre as crianças que serve como base de
muitas linhas educacionais atuais, as contribuições para a área da Psicologia e
da Pedagogia são enormes.
Para Piaget, a
inteligência consiste na capacidade individual de acomodação ao meio e, dessa
forma, o processo cognitivo teria início nos reflexos fortuitos e difusos, do
recém-nascido, desenvolvendo-se por estágios, até alcançar o nível adulto do
raciocínio lógico. Isso ocorreria por meio de uma assimilação progressiva do
meio ambiente e uma acomodação das estruturas mentais para os novos
conhecimentos adquiridos do mundo em que vive.
Piaget divide o
desenvolvimento em períodos de acordo com o aparecimento de novas qualidades do
pensamento. Ele acreditava que o conhecimento de como se dá o desenvolvimento
da criança em cada etapa de seu desenvolvimento facilitará o planejamento
pedagógico. As etapas do desenvolvimento que Piaget concebeu são:
Período sensório-motor de 0
à 2 anos, conquista o universo por meio da percepção e dos movimentos pois, no
recém-nascido, a vida mental reduz-se ao exercício dos aparelhos reflexos, de
fundo hereditário, como a sucção.
Período pré-operatório de
2 à 6 anos, a etapa pré-operatória é marcada, em especial, pelo aparecimento da
linguagem oral, por volta dos dois anos.
Período das operações
concretas de 07 à 12 anos, início da construção lógica isto é: a capacidade da
criança estabelecer relações que permitam a coordenação de ponto de vista
diferentes.
Período das operações
formais de 12 anos em diante, passagem do pensamento concreto para o pensamento
formal, abstrato, pois passa a dominar, progressivamente, a capacidade de
abstrair e generalizar, criar teorias sobre o mundo, principalmente sobre o
aspecto que gostaria de reformular.
Segundo Vygotsky, o sujeito não é um reflexo
passivo do meio nem um espírito anterior ao contato com as coisas e as pessoas.
Pelo contrário, é digamos, um manancial que origina signos, mas um resultado
dos próprios signos. As funções superiores não são apenas um requisito da
comunicação, mas o resultado da própria comunicação. Vygotsky atribuía o status
de ferramentas físicas, aos sistemas de signos, particulares a linguagem.
A linguagem ocupa lugar de
destaque como meio de a sociedade influenciar, e mesmo determinar, a
constituição do indivíduo.
Linguagem é toda forma de
comunicação, de maneira que o pensamento ou a emoção de um é captado e
compreendido por outro, (fala, escrita, música, etc.). É por meio dessas
diferentes formas de linguagem que a cultura, os conhecimentos, valores são
passados e desenvolvidos em cada indivíduo.
Graças à linguagem, nas
suas diferentes formas, o conhecimento adquirido por um pode ser compartilhado
por todos do grupo e por todos da espécie, até incontáveis gerações. Então como
se dá o desenvolvimento das funções psicológicas superiores no indivíduo,
ontogeneticamente considerado, por meio da linguagem.
O ser humano nasce, em
situação normal, com capacidade para desenvolver todas as potencialidades
pertinentes à raça humana, as chamadas funções complexas superiores. Todas as
funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: Primeiro, no nível
social e, depois, no nível individual; primeiro entre pessoas
(interpsicológica) e depois, no interior da criança (intrapsicológica).
Quando uma criança imita
um adulto, pondera Vygotsky, ela pode estar apreendendo o comportamento desse
adulto a ponto de reproduzi-lo. Por isso o aprendizado é, inicialmente, mímico,
passando por um mimetismo e, em seguida, à linguagem falada.
As questões que envolvem a
compreensão da natureza do desenvolvimento humano e de sua relação com a
educação é fundamental importância para a prática educativa, seja de alunos com
ou sem necessidades especiais.
A aprendizagem não é
desenvolvimento mas, conduta de forma apropriada, propicia o desenvolvimento
mental da criança, desencadeando nela processos que não se desenvolveram sem
aprendizagem.
A posição
epistemológica de Skinner, na sua concepção de Homem, o ser humano é mais um
elo da cadeia evolutiva, possuindo como diferença o grau de complexidade e não
as leis fundamentais. Por essa razão, quando citamos a lei do reforço, estamos
na verdade, descrevendo fenômenos que podem ser observados em quaisquer
organismos. Isso justifica, por exemplo, a pesquisa com animais inferiores –
como os ratos – na compreensão das leis do comportamento humano.
Ainda dentro
dessa discussão, a questão cultural ganha foco. O homem é eminentemente um ser
social, não temos dúvidas disso. Por essa razão, construiu a capacidade de
falar, de construir símbolos que são passados de geração após geração. Mas ele
não é apenas isso. A cultura é apenas um dos níveis de determinação humana.
Diferentemente de outras teorias, a proposta de Skinner não surge a partir de
uma mera análise das condições presentes atuais.
Skinner
propôs então, que tomemos o comportamento como possuindo três grandes
causalidades: A Filogênese remete à história da espécie humana, as condições
biológicas do corpo e as ações reflexas. A Ontogênese diz respeito às
características aprendidas e vivenciadas durante a existência, ou seja, a
aprendizagem propriamente dita. E, por fim, a Cultura é o conjunto de
contingências construídas ao longo de um determinado tempo, passível de
mudanças de acordo com o interesse geral de um grupo. Existem outros ainda que
cuidem, mas muito mais pela obrigação do que pelo prazer de fazê-lo. Os
primeiros possuem o comportamento que chamamos governado por regras, ou
governado por contingência.
Segundo
Skinner, o grande problema do campo educacional escolar é tentar enquadrar
todos os alunos a um ritmo de estudo que não garante que ele aprenda de forma
que essa aprendizagem seja boa o suficiente para servir de base para a próxima.
Por essa razão, a lógica do “simples para o complexo” deve garantir que o aluno
dê respostas corretas aos problemas por ele enfrentados do dia-a-dia escolar.
Em frente
a problemas de conduta, por exemplo, o educador deve estar sensível às
mínimas mudanças de comportamento de seus alunos.Como vocês puderam ver no
texto, não foi Skinner quem propôs a criação de uma ciência do comportamento.
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esse não é um texto seu!
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